Decisões Descentralizadas: Como a Autonomia Impulsiona a Segurança da Informação
- Guilherme Bidin
- 11 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Imagine uma organização que investe em tecnologias, treina sua equipe e ainda assim parece estagnada, como se estivesse presa na base do “Everest da Cibersegurança” sem avançar. Você já sentiu isso ou conhece empresas que se enquadram nessa situação? Essa sensação de inércia leva, com frequência, a decisões gerenciais de mudança — seja de tecnologia, de fornecedores ou até de equipe. Embora a mudança possa ser saudável, o que temos notado, como consultores, é que nem sempre ela leva ao progresso esperado. Em muitos casos, leva a retrocessos.
A questão essencial: autonomia nas decisões
Aqui entra uma provocação importante: em muitas empresas, quem tem o conhecimento necessário para tomar decisões — o especialista que está no dia a dia da atividade— não tem autonomia para fazê-lo. A responsabilidade recai sobre gestores que, pela rotina e pela distância do operacional, não vivem os desafios diários de lidar com múltiplos tickets e incidentes de segurança. Dessa forma, perde-se agilidade e clareza nas prioridades.
Quando avaliamos um ambiente, incentivamos a formação de profissionais capazes de gerir seu próprio tempo e tomar decisões com autonomia. Precisamos de pessoas que não apenas “sequem o chão” quando surge um vazamento, mas que tenham a capacidade de identificar e corrigir a origem do problema, evitando retrabalho. Esse é um modelo desafiador, mas é também o mais recompensador em termos de resultado e evolução da cibersegurança.

A abordagem de Jeff Bezos: Decisões de Tipo 1 e Tipo 2
Para quem deseja entender até onde a autonomia deve ir, uma dica valiosa é aplicar a lógica de decisões do tipo 1 e tipo 2, popularizada por Jeff Bezos:
Tipo 1: São as mais importantes, que implicam em graves consequências e não permitem que se volte atrás.
Tipo 2: São aquelas que podem ser mudadas ou revertidas sem que isso seja considerado o fim do mundo.
Estabeleça com sua equipe um mecanismo para classificar as decisões em um desses tipos. Isso dá clareza e segurança para que os profissionais possam agir com autonomia dentro de um sistema bem definido. Oriente, monitore e reconheça aqueles que conseguem trabalhar dessa forma — pois, sem dúvida, muitos ficarão pelo caminho.
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Nos vemos no cume!
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